O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) gerou grande repercussão ao divulgar um vídeo sobre a fraude bilionária no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O vídeo acumulou mais de 59 milhões de visualizações em menos de 24 horas.
Nikolas repetiu a estética de um vídeo anterior, que abordou mudanças na fiscalização de transações via Pix e alcançou 300 milhões de visualizações.
Publicado na tarde da terça-feira 6, o vídeo já conta com mais de 56,6 milhões de visualizações no Instagram, 3 milhões no X e mais de 702 mil no YouTube.
No vídeo, o deputado critica a gestão do governo Lula diante das acusações, destacando a nomeação de Carlos Lupi como ministro da Previdência, que renunciou ao cargo no início de maio.
O vídeo de Nikolas
O deputado do PL destaca a postura do atual governo, que se resumiria a um misto de negligência e reincidência. No primeiro caso, em razão de diversos encontros com entidades que estavam envolvidas nas fraudes.
O segundo caso refere-se ao ex-ministro da Previdência Social Carlos Lupi, que há 14 anos foi desligado da gestão Dilma Rousseff pela mesma suspeita: corrupção.
Nikolas afirma que o rombo é muito mais do que os R$ 6,3 bilhões citados inicialmente. “O rombo supera os R$ 90 bilhões, segundo a CGU [Controladoria-Geral da União]”. O parlamentar chama a atenção, da mesma forma, para as vítimas, que, segundo ele, eram idosos e doentes, muitos sem a menor chance de questionar as fraudes.
O vídeo mostra uma notícia publicada por Oeste. Nela, o site informa a lentidão do Tribunal de Contas da União (TCU) para julgar irregularidades no INSS. Elas envolveriam um sindicato que tem na liderança o irmão do atual presidente da República.
Nikolas acrescenta que o advogado de uma das entidades denunciadas é o filho do atual ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski. “É o país das coincidências’, ironizou.
Estratégia da oposição e criação da CPMI

Diante desse cenário, a oposição mudou de estratégia, buscando a criação de uma CPMI, que envolve deputados e senadores. Para que a comissão mista seja instalada, basta que Davi Alcolumbre leia o requerimento.
No entanto, parlamentares podem retirar seu apoio à CPMI a qualquer momento, permitindo negociações com o governo.
Em uma reunião com lideranças governistas, a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, solicitou apoio para bloquear a criação da CPMI.
Gleisi argumentou que a comissão poderia atrapalhar projetos importantes para o governo, incluindo o aumento da isenção do Imposto de Renda (IR) para rendas de até R$ 5 mil e uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que visa a centralizar a política de segurança em Brasília.
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