No ranking mundial de juros reais para o mês de junho de 2025, o Brasil subiu da quarta para a terceira posição. Apesar de uma ligeira redução no quesito, de 8,79% para 8,65% ao ano, a queda acentuada na taxa de juros da Argentina, de 9,35% para 3,92% ao ano, contribuiu para a mudança. Os argentinos caíram do segundo para o oitavo lugar.
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A lista, elaborada pelo Portal MoneYou e Lev Intelligence, levou em consideração dados de 40 países e calculou uma taxa média global de 1,6% ao ano. Para o Brasil, considerou a inflação projetada para os próximos 12 meses, estimada em 5,35%, com base no relatório Focus do Banco Central. Avaliou, ainda, os juros de mercado projetados para o mesmo período, com o contrato de Depósito Interbancário.

Agora, o país governado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ficou atrás apenas de Turquia e de Rússia, respectivamente, na lista de juros reais. Enquanto o líder tem taxa de 10,57% ao ano, o vice-colocado tem índice de 9,17% ao ano.
Banco Central eleva taxa básica de juros

Nesta quarta-feira, 7, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou a taxa básica de juros, a Selic, de 14,25% para 14,75% ao ano.
Em termos nominais, o Brasil mantém-se na quarta posição do ranking mundial, atrás da Turquia, que aumentou sua taxa de juros de 42,5% para 46% ao ano. A Argentina e a Rússia mantiveram suas taxas em 29% e 21%, respectivamente. A média das taxas nominais nos países avaliados é de 6,11% ao ano.
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Os dados sugerem que o movimento de aperto monetário perdeu força. Apenas 6% dos países aumentaram suas taxas de juros, enquanto a maioria as manteve estáveis.
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