Ao nascer, o último papa recebeu o nome de Jorge Bergoglio. Francisco foi uma escolha dele apenas depois da eleição para o cargo. Contudo, o pontífice não quebrou nenhuma tradição ao tomar essa decisão — e sim mandou uma mensagem ao mundo sobre a missão que aceitou diante da Igreja Católica.
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O ato remonta ao primeiro homem no comando da Igreja — alguém nomeado pelo próprio Cristo, de acordo com a tradição católica.
Trata-se de São Pedro, apóstolo a quem Jesus teria designado para liderar a Igreja antes mesmo da crucificação. Por esse motivo, os católicos o consideram o primeiro papa — mas, ao nascer, seu nome era outro: Simão. Ele aparece pela primeira vez na Bíblia no Evangelho de São Mateus.
Como o primeiro papa mudou de nome?
Segundo São Mateus, a troca ocorreu logo depois de o apóstolo reconhecer Cristo como o Messias, ou o Filho do “Deus vivo”. O ato é considerado uma profissão de fé.
“Bem-aventurado és tu, Simão, filho de Jonas”, disse Jesus. “Pois não foi a carne e o sangue que te revelaram isso, mas meu Pai que está nos céus. E eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.”
Desde então, cada nome escolhido por um papa carrega, nas entrelinhas, o peso de uma promessa e o sinal de um caminho.
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