A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) divulgou, nesta quinta-feira, 8, uma nota em que reage à decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que votou pela cassação de seu mandato. Ela classificou a medida como “injusta” e disse que o magistrado ignora provas e a persegue.
“Estão me condenando sem nenhuma evidência concreta”, disse Zambelli. “Querem calar uma mulher de direita, eleita pelo povo, que não se curva diante de abusos de poder.”
Zambelli, que teve quase 1 milhão de votos nas eleições de 2022, afirmou que o julgamento não trata de condutas criminosas, mas sim de sua atuação política. Segundo ela, a condenação representa uma tentativa de sufocar vozes conservadoras no Congresso.
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“O que está em julgamento não são ações concretas”, disse a deputada. “É a minha voz ativa.”
Zambelli afirma inocência
A deputada sustenta que jamais agiu com dolo, violência ou má-fé. E, numa crítica direta à multa de mais de R$ 4,5 milhões imposta pela Corte, disse que o valor ultrapassa qualquer limite do razoável. “Vivo do meu salário”, afirmou. “Um político honesto não tem como pagar uma multa dessas.”
Apesar do voto desfavorável, Zambelli afirmou manter a consciência tranquila.
“Minha fé permanece inabalável”, disse. “Deus conhece meu coração e sabe da verdade que sustento.”
A defesa da parlamentar ainda não informou se recorrerá da decisão nem quais estratégias jurídicas pretende adotar. A análise do processo continua no plenário virtual do STF.
Mandado contra Moraes
Carla Zambelli tornou-se ré no Supremo por causa da acusação de envolvimento na invasão do sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em 2023. Ela é acusada de ser a mandante intelectual do ataque, que resultou na emissão de um mandado falso de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes.
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