“Minha primeira perda, que também foi a primeira gestação, foi muito difícil. Foi a perda que precisei ir para o hospital. E, com isso, sofri violência e demorei muito para entender o que era isso”, relembra Heloisa.
Já atuando com a temática, Heloisa passou por mais duas perdas gestacionais precoces – nome que se dá ao aborto espontâneo. Ao viver essas perdas, se sentiu ainda mais compelida a estudar o assunto. Ao longo do mestrado em saúde pública, além de participar de pesquisas, também manteve um diálogo constante com mulheres que haviam vivido violências durante atendimentos relacionados a perdas durante a gravidez.
Um marco importante foi o relato de uma amiga que havia recebido assistência no Canadá. O contraste entre o acolhimento oferecido lá e a realidade brasileira foi tão impactante que Heloísa decidiu escrever sobre o tema. Ela é coautora do livro Como lidar: luto perinatal – acolhimento em situações de perda gestacional e neonatal, escrito em parceria com Carla Andreucci Polido.
Leia mais (05/10/2025 – 12h23)