Vereador diz que decisão do STF não encerra investigação na CBF

O vereador Marcos Dias considerou que a negativa do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF) em destituir o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, não irá prejudicar as investigações sobre as suspeitas de falsificação do documento, por parte da CBF.

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Na última semana, Dias divulgou, para o portal Leo Dias, um laudo, da perita Jacqueline Tirotti. que indicava falsificação na assinatura de Antônio Carlos Nunes, ex-presidente da CBF, no documento que homologou o acordo no STF, entre Ednaldo e as partes reclamantes que exigiam sua saída.

No dia seguinte, petição da deputada federal Daniela do Waguinho (União Brasil-RJ) e pedido de Fernando Sarney, vice-presidente da CBF, pela anulação do acordo e destituição de Ednaldo foram enviados a Gilmar. O ministrou negou as demandas. Ele se referiu como “incabível” à petição da deputada.

Gilmar, porém, determinou ao Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ) “a apuração imediata e urgente” da suspeita de falsificação, referindo-se a ela como “fatos narrados nas petições”.

Silva afirma nada ter a ver com os pedidos da deputada e do vice e afirmou que eles “surfaram na onda”.

“Em relação à interferência de parlamentares usando informações desse laudo pericial, eu acabei tendo bastante estranheza”, afirmou o vereador a Oeste. “Em momento algum eles entraram em contato com essa comissão, em momento algum eles pediram o laudo, então assim, eles surfaram uma onda, no meu entender, sem ter propriedade”, acrescentou Silva.

“Fizemos um trabalho todo muito consistente, está tudo lavrado, tudo registrado, as audiências todas gravadas com muita responsabilidade. Estranhei a forma como eles se manifestaram. Não há nenhuma ligação, nunca estive com a deputada citada, não conheço, nunca estive perto.”

TJ investiga CBF

O vereador, no entanto, considera que o processo terá continuidade.

“Eu entendo que são duas questões, uma do STF ter negado a saída do presidente, até pela fragilidade dos pedidos”, avalia Silva.

“A outra é que acho interessante o parecer, porque, ao mesmo tempo que o STF nega a saída do presidente, o órgão acata e indica para o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) investigar as informações contidas no laudo pericial.”

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No início do processo, o TJ-RJ contestou decisão do MP-RJ, que havia firmado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a CBF em 2022, o que permitiu a realização da eleição vencida por Ednaldo Rodrigues.

Agora, no entanto, o MP-RJ tem a prerrogativa de atuar ao lado do TJ-RJ na apuração desta suposta falsificação.

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