Previsão do ano 2000 acertou área desmatada na amazônia

O tempo é rei, como canta Gilberto Gil. No ano 2000, uma reportagem sobre ambiente virou rara manchete da Folha, naquela quadra em que a crise do clima ainda parecia cisma de bicho-grilo, e dizia: “Obras federais ameaçam florestas”.

A chamada de capa alertava: “A recuperação e pavimentação de quatro estradas do programa federal de obras Avança Brasil ameaça condenar à destruição até 180 mil km2 de florestas, uma área equivalente a duas vezes a de Portugal”.

O estudo obtido pela Folha, um furo de reportagem, era obra de três ONGs, duas brasileiras (Ipam e ISA) e outra norte-americana (WHRC). Avança Brasil era o plano desenvolvimentista do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que, apesar do estilo cosmopolita e civilizado, não recebeu bem a previsão.
Leia mais (05/11/2025 – 08h30)

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