Vinho do padre? Saiba qual o rótulo preferido do papa para as missas

Segundo a Bíblia, Cristo transformou água em vinho e ainda consagrou a bebida como símbolo de seu próprio sangue. O líquido faz parte de um dos pontos centrais das missas, mas as cerimônias religiosas precisam seguir receitas com critérios especiais, como ser puro ao ponto de não ter conservantes. E quando o sacerdote é o próprio sumo pontífice, o cuidado é redobrado: o rótulo é o mesmo há mais de duas décadas. Spoiler: engana-se quem acha que é necessário uma fortuna para comprá-lo.

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Desde 2001, época em que João Paulo II era o papa, o Vaticano compra o vinho Heras Cordón para as celebrações católicas. Ao todo, são 2 mil garrafas por ano, todas com um aviso de proibição de venda.

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A produção fica a cargo de uma vinícola de mesmo nome, na região de La Rioja, Espanha, e ocorre a partir de uvas tempranillo. As frutas vêm de parreiras centenárias. O processo de maturação leva até 18 meses em barris de madeira, conforme explicou Juan Carlos Heras Cordón, CEO e filho do fundador da marca.


Em entrevista ao jornal El Español, Cordón afirmou que Leão XIV conheceu a vinícola e a bebida antes de se tornar o líder máximo da Igreja Católica. “Ele mesmo esteve aqui”, disse. “É uma honra que alguém tão humilde represente a figura mais alta da Igreja.”

Papa toma vinho ‘barato’?

A Igreja não exige a exclusividade da produção. Lojas comuns na Espanha vendem uma garrafa por cerca de 20 euros (por volta de R$ 120, na cotação atual). Pagando a quantia, até mesmo um ateu pode levar uma garrafa para casa.

Além disso, é fácil de identificar. O rótulo de cada garrafa de vinho vem com a estampa do brasão do papa — uma reverência ao mais ilustre devoto.

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