O senador Fabiano Contarato (PT-ES) foi o primeiro petista na Casa a assinar o requerimento de criação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A proposta, liderada pela oposição ao governo, já reúne 269 assinaturas.
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Em publicação nas redes sociais, nesta quinta-feira, 15, Contarato afirmou que é preciso uma “investigação contundente, que traga punição exemplar para todos os responsáveis, doa a quem doer”. Ele também alega que o esquema teria começado no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro e apenas continuado na atual gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O líder do PT no Senado, Rogério Carvalho (SE), também defendeu a criação da CPMI. Segundo ele, o objetivo é “investigar, apontar os responsáveis e botar na cadeia aqueles que roubaram os aposentados e pensionistas do INSS”.
Planalto tenta evitar desgaste com avanço da CPMI do INSS
Além da assinatura de Contarato e da fala de Carvalho, outra situação teria causado mal-estar no governo Lula: a declaração do novo ministro da Previdência, Wolney Queiroz, defendendo a comissão.
A orientação atual do governo é não barrar a CPMI nem pressionar parlamentares a retirar apoio. Nos bastidores, líderes petistas consideram que resistir seria dar munição à oposição, que já acusa o governo de tentar esconder irregularidades.
Contudo, o governo também quer evitar manifestações públicas de apoio. Isso porque o pedido da CPMI é de autoria dos senadores da oposição Damares Alves (Republicanos-DF) e Coronel Fernanda (PL-MT).
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O requerimento deve ser lido na próxima sessão do Congresso Nacional, marcada para 27 de maio. O Planalto agora quer que a investigação também inclua o período do governo Bolsonaro.
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