O vice-governador de São Paulo, Felicio Ramuth (PSD), afirmou que o governo do Estado está tratando o assunto da cracolândia “com muita cautela”.
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Em entrevista ao portal UOL, nesta quinta-feira, 15, Ramuth disse que é preciso ter muito cuidado ao afirmar que a cracolândia acabou. “Continuamos monitorando os espaços, oferecendo serviços”, declarou. “Estamos cuidadosos para não repetir erros anteriores.”
Segundo o vice-governador, há cerca de 1,2 mil dependentes químicos em clínicas de tratamento. Ramuth disse que todos participam voluntariamente do processo de desintoxicação. O político ainda afirmou que o governo do Estado colocou 400 policiais a mais na região central de São Paulo. O objetivo é reforçar a segurança da população.
Controvérsias sobre a cracolândia
A situação da cracolândia está nos holofotes da imprensa depois de o local onde os usuários se concentravam amanhecer vazio no começo desta semana. Ainda há controvérsias sobre o lugar para onde os usuários de drogas foram.
A Prefeitura de Guarulhos, por exemplo, investiga se dependentes da cracolândia foram levados para a cidade da Região Metropolitana de São Paulo.
Moradores do entorno do Parque Santos Dumont, em Guarulhos, relataram um aumento significativo no número de dependentes na região.
Dependentes vagam pelo centro de São Paulo
Nas primeiras horas desta quinta-feira, 15, cerca de 50 dependentes químicos se reuniram na esquina da Rua Helvétia com a Avenida São João, no centro de São Paulo.
Os dependentes foram vistos consumindo crack perto do 77º Distrito Policial, no bairro Santa Cecília, local conhecido por abrigar o fluxo em 2022.
A reportagem de Oeste esteve ao lado da Praça Princesa Isabel, no bairro Campos Elíseos, e encontrou um fluxo de dependentes concentrados na Rua Glete. A Praça Marechal Deodoro também emergiu como um dos principais pontos de concentração, assim como a Rua General Osório.
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