O Ministério da Agricultura e Pecuária afirmou, nesta segunda-feira, 19, o descarte de três suspeitas de gripe aviária que estavam em análise pela pasta. As granjas observadas eram as de Triunfo (RS), Nova Brasilândia (MT) e Grancho Cardoso (SE). Todas usadas para a produção de subsistência familiar.
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A pasta ainda analisa outros quatro casos. Duas investigações são em plantas comerciais, em Ipumirim (SC) e Aguiarnópolis (TO). Outras duas suspeitas são investigadas em aves de subsistência em Estância Velha (RS) e Salitre (CE).
Segundo ministério, há apenas um caso confirmado de gripe aviária em granja comercial no país, em Montenegro, na Região Metropolitana de Porto Alegre.
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, afirmou que o sistema sanitário do país está acompanhando de perto eventuais suspeitas da doença. “O mercado terá confiança de que o Brasil voltará a ter o status de livre de gripe aviária, por transparência.”
Gripe aviária pode encalhar produto no Brasil
Apesar de haver apenas um registro de gripe aviária em uma granja comercial no Brasil, os efeitos já atingem toda a indústria nacional. O caso isolado de contaminação levou à suspensão das exportações de frango para 17 destinos internacionais. Agora, a indústria se vê diante de um problema. Congelar a carne e vendê-la no mercado interno ou tentar a venda para outros países.

Esses mesmos mercados importaram, em média, cerca de 135 mil toneladas de carne de frango por mês em 2024. O equivalente a 10% da produção nacional no período.
Em contraste, o rebanho do município onde ocorreu a contaminação representa um traço estatístico dentro do volume total brasileiro.
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