O senador Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição no Senado, acionou a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) contra 16 sindicatos suspeitos de fraudar descontos de aposentados. As entidades, todas ligadas ao meio sindical lulista, esconderam documentos e impediram o acesso de auditores.
Uma das principais é o Sindicato Nacional dos Aposentados, que tem como vice-presidente Frei Chico, irmão do presidente Lula. Segundo Marinho, o grupo criou um sistema para cobrar mensalidades ilegais diretamente dos benefícios pagos pelo governo.
Lançamento sem autorização de aposentados do INSS
Relatório oficial do INSS sustenta a denúncia. Mais de 54% dos lançamentos não apresentam nenhuma prova de autorização. O número de vítimas passa de um milhão.
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O volume de dinheiro movimentado revela a dimensão do esquema. Em quatro anos, os repasses explodiram: de R$ 23 milhões em 2020 para R$ 154 milhões neste ano.
Auditores da Operação Sem Desconto encontraram contratos irregulares, empresas de fachada e até movimentações financeiras em offshores no exterior.
Petição de Marinho
Marinho pede que os sindicatos sejam investigados com base na Lei Anticorrupção. Solicita bloqueio imediato dos bens, quebra de sigilos e abertura de processos para responsabilizar os dirigentes.
“O que houve aqui foi roubo institucionalizado com a bênção de quem está no poder”, afirmou o senador. “Ninguém tem o direito de explorar os mais vulneráveis com proteção oficial.”
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