Poucas coisas são tão icônicas na paisagem de Cuba quanto os carros obsoletos e remendados nas ruas de Havana. Mas os veículos estão cada vez menos visíveis à noite — o problema vai além da falta de peças ou da escassez de combustível. A ditadura não consegue suprir a população com algo mais vital: eletricidade.
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Depois de anos de falta de manutenção adequada, a rede elétrica se tornou tão desatualizada quanto os carros. Sem luz, a população soma mais uma privação à longa lista de apagões do regime — algo que nem a escuridão consegue esconder.
Cuba na ditadura do escuro
“A situação é grave neste momento, muito difícil, longas horas de apagão”, admitiu recentemente Alfredo López, diretor da Unión Eléctrica de Cuba, estatal responsável por gerenciar a eletricidade no país. De acordo com os números que ele apresentou, a produção de energia elétrica tem um déficit de 30% em relação à demanda — mas as longas horas sem luz dão pistas de problemas maiores.
Nas redes sociais, cubanos relatam falta de energia constante. “Os apagões em Cuba duram até 20 horas”, comentou um homem no Twitter/X. “Se esta situação não é prova de falha do governo, o que é? O mundo os observa em seus castelos de líderes, desfrutando de privilégios que as pessoas humildes não têm.”
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