Plataformas de vendas on line como Temu e Shopee despertaram o apetite asiático pelo e-commerce brasileiro. Trata-se da Meituan, uma espécie de ‘iFood da China’, de olho em uma gorda receita no Brasil.
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No começo de junho, a Meituan firmou um contrato com o governo brasileiro para investir no país. O acordo foi assinado por Wang Xing, CEO da plataforma, e pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Pequim, durante a visita do petista à China.
Pelo certame, o iFood da China pretende gastar R$ 5,6 bilhões nos próximos cinco anos para se estabelecer no mercado brasileiro. A empresa pretende estabelecer sua central de atendimento na Região Nordeste.
iFood da China fora do Brasil
O Brasil não será o primeiro mercado com operações da Meituan fora da China. A expansão internacional começou em 2022, com a criação da Keeta — uma subsidiária fundada para essa tarefa.
Desde então, a plataforma conquistou filões no Oriente Médio. Em Dubai, por exemplo, a empresa tornou-se famosa por fazer entregas com drones. Além disso, fez parcerias em mercados do Sul da Ásia, como a Índia.
Somando as operações dentro e fora do mercado chinês, foram quase US$ 50 bilhões em 2024. Ao mesmo tempo, a receita do iFood brasileiro mal passou de US$ 1 bilhão — é uma fatia modesta no banquete global, que mostra a necessidade de correr para não virar sobremesa.
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