Democracias capitalistas produzem as cidades mais felizes do mundo

Nada de Havana, Caracas ou Pyongyang. As cidades mais felizes do planeta contrariam as vontades dos ditadores mundo afora, conforme mostra o Happy City Index de 2025.

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Em tradução livre, o nome significa Índice de Cidades Felizes. A organização fica a cargo do britânico Institute for Quality of Life (Instituto para a Qualidade de Vida). A lista tem três classificações (ouro, prata e bronze) e a definição ocorre de acordo com uma pontuação definida a partir do desempenho em mais de 80 critérios, que se dividem em seis categorias: Cidadãos, Governança, Meio Ambiente, Economia, Saúde e Mobilidade.

Ouro é a classificação mais distinta, com as 30 melhores pontuações das cidades mais felizes. A mais bem avaliada entre elas é Copenhagen — a capital da Dinamarca, nação capitalista, democrática e uma monarquia constitucional. O país nórdico, aliás, é soberano nessa classificação.

Onde estão as cidades mais felizes do mundo?

Das 30 cidades mais felizes do mundo, quatro são do reino. É o maior número para um país no padrão ouro — e o dobro do segundo colocado nesse patamar: os Estados Unidos, com duas. Mas os norte-americanos levam a melhor quando as outras classificações (bronze e prata) entram na conta.



País mais rico — e capitalista — do planeta, os EUA têm 18 cidades entre as mais felizes do mundo. É quase 10% de toda a lista, que vai até o número 200. E, no topo do pódio da América, aparece Nova York, o grande símbolo da potência do caminho para a prosperidade: economia de mercado e democracia.

Fora da democracia, apenas um país conseguiu entrar na lista. Ainda assim, o sistema econômico local não está exatamente tão distante do livre mercado: a China.

Os chineses vivem sob um regime político ditado pelo Partido Comunista. A economia é outra coisa: funciona com o assim chamado socialismo com características chinesas — um sistema que mistura políticos e empresários. Todavia, mesmo a situação do gigante asiático prova que o capitalismo com democracia gera os melhores resultados.

Enquanto as cidades chinesas só aparecem a partir da 54ª posição entre as mais felizes do mundo, a capital de uma outra “China” brilha entre as primeiras: Taipei, em 8º lugar. Ela fica em Taiwan. Formada por chineses que resistem ao comunismo e vivem em uma democracia, esse lugar mostra: felicidade não se compra e muito menos se impõe — é um fruto da liberdade.

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