Banco Central vai gastar mais de R$ 1 milhão com estúdio

O Banco Central do Brasil vai gastar cerca de R$ 1,13 milhão com a construção de um estúdio de gravação e a produção de vídeos institucionais. De acordo com os editais, o banco disponibilizou mais de R$ 711, 5 mil para a obra do estúdio e pouco mais de R$ 419 mil para a produção audiovisual.

No edital que trata da produção audiovisual, o banco informou que a empresa contratada será responsável pela “prestação de serviços, sob demanda, de produção de conteúdo audiovisual de caráter institucional, jornalístico e educativo, produção de vinhetas e animações por meio de computação gráfica”.

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Além disso, a empresa será responsável pela “distribuição de streaming de vídeo e de áudio ao vivo pela internet e intranet, incluindo dispositivos móveis”.

O período para recebimento de propostas para execução do serviço está aberto desde o dia 14 de maio de 2025. O critério utilizado pelo banco para escolha da empresa é o menor preço.

A empresa contratada prestará o serviço por 12 meses. O edital prevê a possibilidade de prorrogação desse prazo por até dez anos.

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No edital que trata da construção do estúdio, o banco admite que o valor do contrato poderá ser maior a depender da necessidade.

“Diante da complexidade do projeto a ser elaborado, não é possível determinar com precisão o valor da contratação durante a fase de elaboração do estudo preliminar”, diz um trecho do documento. “No entanto, com base em contratações semelhantes executadas anteriormente pelo Banco Central nos últimos anos, estima-se que o valor da obra seja de aproximadamente 800 mil reais.”

Banco Central é alvo constante de críticas do PT

Já se tornou praxe do PT a emissão de críticas ao banco logo depois de cada decisão do Conselho de Política Monetária e Fiscal (Copom) sobre a taxa básica de juros.

As críticas, no entanto, mudaram de tom depois que Gabriel Galípolo assumiu o comando da instituição no lugar de Roberto Campos Neto. Galípolo chegou ao posto a partir da indicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Mesmo com um aliado de Lula ocupando a presidência do banco, o PT continua com as críticas, porém, tem poupado Galípolo. Algo que não ocorria na época de Campos Neto.

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