Com um empurrão de Elon Musk, Austin, capital do Texas, se aproximou ainda mais do futuro. Alguns carros da Tesla andaram absolutamente vazios pelas ruas da cidade. A caravana formada por veículos Model Y vagou sem motoristas, mas com o algoritmo conduzindo a rota, pela West James Street, na terça-feira, 10.
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Um vídeo compartilhado pela montadora registra o passeio. Nas imagens, o Model Y autônomo reduz a velocidade para os pedestres passarem pela faixa — uma amostra de educação e prudência superiores às de muitos motoristas humanos.
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— Tesla (@Tesla) June 10, 2025
A máquina tem sensores por todos os lados para alimentar uma inteligência artificial (IA) com os dados. A tomada de decisões imita dos humanos, mas traz consigo algumas vantagens de série. Entre elas, nada de condutores irritados e com pressa. Em vez disso, chips e linhas de comando para cálculos frios, rápidos e precisos, capazes de descobrir a melhor e mais segura rota até o destino.
O plano é ter esses veículos vagando livremente pelo Texas até 22 de junho de 2025. Na data marcada, a montadora dará início ao que chama de Robotaxi: um serviço de transporte completamente guiado pelo algoritmo. As leis texanas permitem a iniciativa, e a empresa, ao menos pelo vídeo, sabe o rumo a tomar para cumprir a missão.
Tesla, da promessa ao Robotaxi
Elon Musk apostou na Tesla há mais de 20 anos — muito antes de a companhia colocar o primeiro modelo nas ruas. Na época, o bilionário investiu US$ 6,5 milhões no negócio. Desde então, o valor da empresa decolou e hoje está em cerca de US$ 1 trilhão.
No princípio, a missão da montadora era colocar os carros elétricos nas ruas — marco realizado em 2008 com a produção em série do modelo Roadster. Em 2014, portanto, uma década depois de o investidor assumir a direção, os veículos autônomos entraram no radar da empresa.
A chegada da IA ao volante aconteceu em 2015, com a estreia do Autopilot: um sistema para auxiliar o condutor a trocar de faixa e estacionar. Passados mais cinco anos, a Tesla colocou o FSD Beta em operação. A partir daí, a máquina passou a se pilotar. Contudo, ainda sempre com supervisão humana, algo que o robotaxi pode tirar de série — um grande passo para a máquina e um salto maior ainda para a humanidade.
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