Fábrica de plantas? China cria ‘tomate de laboratório’

A China é o maior produtor de tomates do mundo. Mais de um terço do molho global sai da horta chinesa. Agora, o país quer engrossar a receita com edição genética para cultivar tomates dentro das cidades — em ambientes que lembram mais fábricas de plantas do que fazendas.

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De acordo com o portal Agrolink, os cientistas publicaram o estudo sobre a nova planta no Journal of Integrative Plant Biology, um periódico científico. Diferentemente da transgenia, a edição não inclui novos genes na planta. Em vez disso, ressalta ou atenua características, a depender da missão.

Depois de mexerem na genética das plantas, cientistas da China criaram um tomate que reduz a necessidade de áreas em 85%. Além disso, a novidade diminui o tempo de cultivo em 16% e aumenta o rendimento em 180%.

Os pesquisadores calibraram os hormônios que atuam no tamanho do caule da planta, das raízes e os genes que aceleram a floração e a maturação dos frutos. Desse modo, a planta se tornou ideal para a produção vertical.

Agricultura vertical: as “fábricas de plantas”

A técnica de cultivo vertical torna viável a produção de alimentos em, por exemplo, ambientes urbanos. Grandes galpões abrigam estantes com luz artificial sobreposta em várias camadas. Uma linha de produção em série, como as das fábricas, mas para produção de plantas. O modelo otimiza o espaço e permite o controle das condições climáticas. É a fronteira agrícola para levar a humanidade para dentro das cidades — e pode criar campos até no espaço.

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