Um ataque com cerca de 200 mísseis balísticos disparados pelo Irã contra o território israelense deixou três mortos e aproximadamente 70 feridos na noite desta sexta-feira, 13, e no início deste sábado, 14.
O bombardeio atingiu diferentes cidades e colocou à prova o sistema de defesa aérea do país. Entre as vítimas está Yisrael Aloni, de 73 anos, que morreu na cidade de Rishon Lezion, no centro de Israel.
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O mesmo bombardeio tirou a vida de outra pessoa. A terceira vítima foi atingida em uma onda anterior de ataques. As Forças de Defesa de Israel informaram que conseguiram interceptar a maioria dos projéteis lançados.
Segundo os militares, cerca de 25% dos mísseis, o equivalente a menos de 50 unidades, não foram interceptados. Eles atingiram áreas abertas e não causaram danos a estruturas críticas.
Conflito entre Irã e Israel fecha espaço aéreo no Oriente Médio https://t.co/Ix7qabvbGT
— Revista Oeste (@revistaoeste) June 14, 2025
Apesar do bloqueio da maior parte das armas lançadas, um pequeno número de mísseis atingiu regiões residenciais. Os impactos ocorreram em Tel Aviv, Ramat Gan e novamente em Rishon Lezion, todas localizadas na região central do país.
Irã promete “destino amargo”, e ONU convoca reunião de emergência
Em paralelo, Israel lançou uma ofensiva militar contra o Irã com mísseis balísticos. As forças israelenses bombardearam pontos estratégicos em Teerã e em outras cidades, de acordo com fontes do próprio governo iraniano. Os ataques atingiram instalações nucleares e áreas residenciais.
A investida matou figuras importantes do comando militar iraniano. Entre as vítimas estão o major-general Mohammad Baqeri, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, e o major-general Hossein Salami, que comandava a Guarda Revolucionária.
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Ali Khamenei, líder supremo do país, declarou que Israel receberá um “destino amargo”. Ele afirma que “a mão poderosa das Forças Armadas da República Islâmica” responderá ao que chamou de “crime” cometido pelo “regime sionista”.
A escalada no confronto levou o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas a convocar uma reunião de emergência nesta sexta-feira. Os Estados Unidos negaram envolvimento direto nas ações de Israel e afirmaram que sua prioridade é a proteção de tropas norte-americanas na região.
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