Há tempos, ao ver-me de posse de um centenário cilindro de cobre, resolvi preenchê-lo com uma pequena coleção de bengalas, daquelas antigas, ideal para ocupar um canto de parede. Ao passar por um antiquário em Copacabana, vi em oferta uma bonita bengala de cabo trabalhado, com toda a pinta de ter um passado -quem sabe protagonizado uma troca de bengaladas na porta da Colombo entre dois poetas por causa de um soneto, na Belle Époque carioca. Comprei-a e voltei para casa. Na porta do prédio, ao descer do táxi, pisei em falso e torci feio o pé. Por sorte, eu tinha a bengala e, com ela, pude chegar ao elevador.
Leia mais (06/15/2025 – 08h00)
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