Conflito entre Israel e Irã chega ao 4º dia; tensão aumenta na região

Bombardeios e ataques aéreos intensificam o conflito direto entre Israel e Irã, que neste domingo, 15, entra no quarto dia de hostilidades. Os primeiros ataques foram feitos na noite de quinta-feira 12 (sexta-feira 13, no horário de Brasília) contra instalações nucleares no Irã.

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O Exército israelense atinge zonas militares, instalações nucleares e de energia; as forças iranianas focam em áreas civis. Os recentes ataques elevaram ainda mais a instabilidade no Oriente Médio, mobilizando preocupações entre líderes internacionais diante do risco de agravamento da crise regional.

No sábado 14 e durante a madrugada de domingo, 15, o Irã lançou novos mísseis contra cidades israelenses, incluindo Tel-Aviv e Jerusalém, provocando pelo menos oito mortes e deixando mais de 200 feridos, segundo informações da imprensa local.

O acionamento repetido de sirenes obrigou moradores de diferentes regiões a buscarem refúgio em abrigos, enquanto as operações militares continuaram ao longo da noite.

Retaliação israelense e escalada militar

Como retaliação ao ataque, Israel realizou bombardeios direcionados a infraestruturas de gás, petróleo e projetos nucleares iranianos, incluindo instalações ligadas ao Ministério da Defesa do Irã.

Essa ofensiva ocorre depois de o ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, prometer que “Teerã queimará” caso as agressões ao território israelense persistam. Depois do ataque à capital iraniana, Katz declarou nas redes sociais que “Teerã está queimando”.

Agora há pouco, por volta das 8h da manhã (no horário de Brasília), Katz informou que avisos de evacuação foram enviados a moradores de Teerã que vivem perto de complexos de produção de armas. “O ditador iraniano está transformando Teerã em Beirute e os moradores de Teerã em reféns para a sobrevivência de seu regime. As IDF continuam a arrancar a pele da serpente iraniana com grande força, desde armas nucleares até Teerã e todos os outros lugares”, declarou.

O aumento da tensão foi impulsionado pelo ataque classificado como “preventivo” por Israel, ocorrido na quinta-feira 12, que tinha como objetivo enfraquecer o programa nuclear do Irã. Desde então, o governo iraniano intensificou o uso de drones e mísseis em direção a Israel, com ofensivas registradas na sexta-feira 13, e renovadas na noite de sábado, 14. Até o momento, não há sinais claros de diminuição do conflito.

Ameaças a potências ocidentais e contexto regional

O regime do aiatolá Ali Khamenei, por meio de comunicado oficial, alertou Estados Unidos, Reino Unido e França que qualquer tentativa de impedir ataques contra Israel resultará em retaliação militar iraniana.

Os ataques atuais atingiram um patamar inédito na rivalidade entre Israel e Irã. A ditadura iraniana apoia os ataques terroristas contra Israel, como o de outubro de 2023, quando o Hamas matou mais de 1,2 mil pessoas no pior ataque em solo israelense. O Irã também financia o Hezbollah e grupos terroristas do Oriente Médio.

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