No mês passado, a Corte Internacional de Justiça (CIJ), principal órgão judiciário da ONU, determinou que Tel Aviv tomasse medidas para evitar ações que pudessem levar ao genocídio do povo palestino, após petição feita pela África do Sul. O tribunal, porém, não determinou cessar-fogo imediato, e Israel manteve sua ofensiva e o cerco ao território palestino. O Brasil apoiou a demanda sul-africana.
Lula declarou, mais uma vez, que “o Brasil condenou de forma veemente a posição do Hamas no ataque a Israel e o sequestro de centenas de pessoas. Chamamos o ato de ato terrorista”. O presidente, no entanto, tornou a condenar a reação de Tel Aviv. “Mas não tem nenhuma explicação o comportamento de Israel, a pretexto de derrotar o Hamas, estar matando mulheres e crianças, coisa jamais vista em qualquer guerra de que tenho conhecimento.”
O presidente cobrou novamente uma reforma do sistema multilateral e de seus órgãos, em especial o Conselho de Segurança. “O que é lamentável é que as instituições multilaterais que foram criadas para ajudar a solucionar esses problemas não funcionam.”
Lula está no Cairo para tratar da guerra Israel-Hamas e da liberação dos brasileiros que ainda se encontram na região.
Leia mais (02/15/2024 – 06h49)