Bolsonaro, sobre Marçal: ‘Tem gente que nem entrou na política e quer tudo precocemente’

O candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) voltou a ser alvo de críticas de Jair Bolsonaro (PL). O ex-presidente disse, em entrevista à rádio AuriVerde Brasil nesta sexta-feira, 20, que o empresário usa “palavras ofensivas e esquisitas” para se referir a ele, assim como a seu candidato, Ricardo Nunes (MDB).

“Vejo Pablo Marçal com palavras ofensivas, esquisitas, para se referir a um atual prefeito de São Paulo e a mesma coisa quando se refere a mim”, afirmou Bolsonaro. “Tem gente que mal entra, ou nem entrou na política, e quer tudo precocemente.”

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“Tem que amadurecer as questões”, analisou Bolsonaro. “Uma coisa é um deputado, senador, vereador dar pedrada em um chefe do Executivo. Quando ele senta na cadeira, vai ver que é diferente. Não é assim que a banda toca. Vamos lá na pancada: ‘Frouxo, covarde, omisso’, que o Pablo Marçal usa o tempo todo e que eu nunca ousei fazer.”

O presidente de honra do PL também comentou a cadeirada do candidato José Luiz Datena (PSDB) em Pablo Marçal durante debate no fim de semana. Disse que o ato é algo que “condena”, mas indicou que o empresário atacou com frequência o opositor.

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“A cadeirada que ele levou, se foi justa ou não, cada um que julgue. Eu não acho que foi justa, mas como ser humano, eu entendi o Datena fazer aquilo. Não tinha mais alternativa. Pode ter sido covarde. Teve acusações que levaram à morte de sua sogra e não podemos brincar com esse sentimento”, destacou. 

Bolsonaro fala sobre Marçal ter sido barrado em ato 

O ex-presidente também falou sobre o episódio em que Pablo Marçal foi barrado de subir e discursar no trio elétrico das manifestações pela anistia em 7 de Setembro, na Avenida Paulista, em São Paulo.

Bolsonaro destacou que “quem quis subiu” dos candidatos à prefeitura da cidade, mas que não foi permitido discursos para “não virar um comício”. Nesse sentido, afirmou que Marçal chegou “no fim da ‘festa’, quando já estávamos finalizando a manifestação”.

“No meu entender, não subiu antes porque quem subiu estava favorável ao impeachment do ministro Alexandre de Moraes e ele não queria se indispor”, avaliou. “E ele nem toca no assunto do ministro, não precisa ofender e nem queremos que ninguém ofenda ninguém aqui, mas as ações do ministro Alexandre de Moraes têm sido péssimas para o Brasil. Eu até disse no carro de som que ele tem feito mais mal ao Brasil do que o Lula.”

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O presidente de honra do PL cobrou um posicionamento de Marçal sobre as decisões de “censura” de Moraes, incluindo a suspensão do Twitter/X e prisão de pessoas pelo 8 de janeiro de 2023.

“Tem mais de 100 pessoas presas, tem pessoas idosas, mães com filhos pequenos que eu acho de ‘órfãos de pais vivos’, presos na Papuda em Brasília, cujo crime foi estar naquele movimento de Brasília, onde alguns invadiram prédio público, nós somos contra e nosso pessoal nunca fez isso, e outros até ficaram nas ruas. Teve gente que nem estava em Brasília e foi condenado. O Pablo Marçal podia falar disso. Ele concorda? Ele concorda com a suspensão do X?”, refletiu.

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