Sabedoria milenar de árvores contrasta com degeneração política

Quanto mais conheço animais humanos da estirpe de Donald Trump, mais admiro as árvores. Para quem se estuporou com a eleição norte-americana, recomenda-se a poesia encarnada em choupos trêmulos e seu perene manifesto pela existência comunitária.

A coluna não enlouqueceu, calma. É puro entusiasmo com um bosque chamado Pando, com uma legião de Populus tremuloides ?choupos trêmulos? em Utah (EUA). Ele passou incólume até pela última glaciação, de 20 mil a 26 mil anos atrás, com base só na força do vínculo que as árvores mantêm entre si.

O portento se estende por 426 mil m², quase um terço da área do Ibirapuera, com 47 mil clones de um espécime que viveu entre 16 mil e 80 mil anos atrás. Todos os troncos brotaram do mesmo sistema de raízes no subsolo, elo que os torna um só organismo, o mais longevo do planeta.
Leia mais (11/10/2024 – 08h30)

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