Polícia de choque dispersa manifestação pró-palestina em Amsterdã

A polícia de choque em Amsterdã dispersou uma manifestação pró-palestina neste domingo, 10, depois da justiça holandesa reafirmar a proibição de protestos na cidade. A decisão judicial foi motivada por confrontos ocorridos na semana passada, envolvendo torcedores de futebol israelenses.

Centenas de protestantes desafiaram a proibição ao se reunirem na praça Dam, na capital holandesa. Os manifestantes exigiram o fim da violência na Faixa de Gaza e clamando por uma “Palestina Livre”.

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No entanto, depois da confirmação da proibição por um tribunal local, a polícia interveio, ordenando que os manifestantes se dispersassem. Segundo o jornal Reuters, diversas pessoas foram retiradas pelas forças de segurança do país.

A proibição de manifestações, que durou três dias, foi implementada na última sexta-feira, 8, após ataques a torcedores israelenses. Os incidentes ocorreram depois de uma partida de futebol entre o Maccabi Tel Aviv e o Ajax Amsterdam, realizada na quinta-feira 7.

Netanyahu condena ataque antissemita na Holanda

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, condenou os recentes ataques antissemitas contra torcedores israelenses em Amsterdã, na Holanda, em um vídeo publicado no seu perfil oficial no Twitter/X, na manhã deste domingo, 10.

Netanyahu conectou esses eventos ao que descreveu como “um ataque criminal legal contra Israel no Tribunal Internacional em Haia”. Para o primeiro-ministro, há uma “linha clara” que une a violência nas ruas de Amsterdã aos processos legais contra Israel no Tribunal Internacional de Justiça.

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“Aprendemos algo com a história: os ataques desenfreados que começam contra os judeus nunca terminam com os judeus”, declarou Netanyahu. Ele reiterou o compromisso de Israel de proteger seus cidadãos: “Nós nunca permitiremos que os horrores da história se repitam. Nós nunca nos renderemos – nem ao antissemitismo, nem ao terrorismo.”

O ministro das Relações Exteriores, Gideon Saar, também reforçou a posição de Netanyahu, declarando que tanto os ataques quanto as investigações nos tribunais internacionais representam “um perigoso anti-semitismo cujo objetivo é fazer com que os judeus e seu país sejam impotentes”.

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