O Rio de Janeiro vai sediar a exposição “Freedom For Brazil“, que coincide com a Cúpula do G20, entre 17 e 19 de novembro. Organizado por voluntários, o evento busca chamar a atenção para a situação dos presos do 8 de janeiro e a censura no Brasil.
A exposição exibirá cartazes com fotos, idades e penas dessas dos réus, a fim de sensibilizar a comunidade internacional sobre essas questões. A mostra também destaca parlamentares e jornalistas que enfrentaram censura ou banimento.
Casos emblemáticos do 8 de janeiro
O coordenador da exposição, Marcus Torres, destacou, em suas redes sociais, a importância de divulgar a realidade brasileira. Ele menciona casos como o da professora aposentada Iraci Meugmi Nagoshi, de 71 anos, condenada a 14 anos de prisão por entrar em um prédio público.
Outro caso é o da cabeleireira Débora Rodrigues, que escreveu com batom em uma estátua. Ré no STF, ela pode pegar 17 anos de cadeia.
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Torres afirma que “as penas que essas pessoas estão recebendo estão completamente fora da realidade”. A deputada federal Bia Kicis (PL-DF) também destacou a importância da exposição e convidou a população do Rio de Janeiro a participar.
Impacto esperado na comunidade internacional do G20
Bia Kicis acredita que o evento será um marco na luta pela liberdade e pelos direitos fundamentais.
Segundo a deputada, o objetivo é conscientizar tanto a população local quanto os líderes do G20, como o presidente da Argentina, Javier Milei, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, sobre as questões brasileiras.
A exposição começará em Copacabana, na zona sul da capital fluminense, no Posto 5. Já em 19 de novembro, os cartazes serão levados para as proximidades do Museu de Arte Moderna, onde será concluída a reunião do G20.
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