O empresário Antônio Vinicius Gritzbach, assassinado no Aeroporto de Guarulhos aos 38 anos, revelou um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro em delação premiada com o Ministério Público de São Paulo. Segundo ele, os envolvidos seriam integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) e policiais paulistas.
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Dentre os agentes citados, está Rogerio de Almeida Felicio, apelidado de “Rogerinho”. Ele atua como segurança para Gusttavo Lima e possui uma incorporadora no litoral sul de São Paulo. Destaca-se que o cantor não é mencionado ou investigado no inquérito.
O salário do agente na Polícia Civil é de R$ 7 mil mensais. Além disso, é sócio de uma clínica estética e uma empresa de segurança.
Na delação, Gritzbach acusou agentes de crimes de concussão e associação criminosa. Ele alegou que áudios comprovam “ilicitudes e arbitrariedades” de Fabio Baena e sua equipe, que inclui Rogerinho e Eduardo Monteiro. A defesa destacou a ligação de Eduardo Monteiro com a corregedoria da Polícia Civil.
Investigação sobre o PCC e a morte de Gritzbach
Gritzbach afirmou que essas ações comprometeram a investigação sobre a morte de Anselmo Santa Fausta, conhecido como Cara Preta, caso em que ele estava envolvido. Fabio Baena era o delegado responsável pelo inquérito.
Na última sexta-feira, 8, Gritzbach foi alvo de dez tiros de fuzil na saída do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. O ataque feriu outras três pessoas, entre elas, um motorista de aplicativo, que não resistiu aos ferimentos e morreu no dia seguinte. Câmeras de segurança do aeroporto capturaram o momento da execução.
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Em resposta ao crime, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo formou uma força-tarefa para investigar o caso. Oito policiais militares responsáveis pela segurança de Gritzbach foram afastados temporariamente, nesta terça-feira, 12.
Além disso, a Corregedoria da Policial Militar abriu um inquérito para investigar as denúncias contra os policiais mencionados. A Polícia Civil iniciou uma apuração preliminar sobre as atividades dos agentes citados na delação.
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