Uma investigação do Instituto de Criminalística confirmou que as munições usadas para matar Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, delator do Primeiro Comando da Capital (PCC), partiram de armas apreendidas no dia seguinte. O crime ocorreu na última sexta-feira, 8, no Aeroporto Internacional de Guarulhos.
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A Polícia Militar encontrou três fuzis dentro de mochilas em um terreno na Rua Guilherme Lino dos Santos, cerca de 7 quilômetros do aeroporto, depois de receber uma denúncia anônima. Entre as armas havia um fuzil AK-47 de calibre 7,62 e uma pistola de nove milímetros.
O ataque também resultou na morte de Celso Araújo Sampaio de Novais, motorista de aplicativo que estava próximo do local do crime. Ele não tinha ligação com Gritzbach.
A investigação sobre o assassinato do delator do PCC
Durante a investigação, a Polícia Civil recolheu 21 cápsulas de munição calibre 7,62×39 mm, comumente usadas em fuzis AK. Os agentes também encontraram quatro estojos deflagrados de calibre 5,56 mm, típicos de fuzis AR-15, na área de desembarque do aeroporto. Além disso, outros dois estojos de munição .223 foram encontrados próximos ao local do ataque. Imagens de câmeras de segurança mostram que o delator do PCC foi atingido a uma curta distância.
Uma força-tarefa, criada pelo governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos), analisa imagens de câmeras de segurança e rastreia o trajeto do Volkswagen Gol preto usado pelos criminosos.
Uma das linhas de investigação busca vídeos que possam mostrar o veículo na região no dia do ataque. O carro utilizado no homicídio foi abandonado na mesma rua onde as armas foram deixadas. A polícia segue com as investigações para identificar os responsáveis e esclarecer os motivos por trás do ataque.
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