O Brasil conquistou pela segunda vez consecutiva o Prêmio Internacional de Café Ernesto Illy. Desta vez, a Fazenda Serra do Boné, na Zona da Mata de Minas Gerais, levou o troféu para casa.
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Essa honraria homenageia o filho do fundador da empresa italiana illycaffè. A ceromônia ocorreu em Nova York, na última terça-feira, 12.
O reconhecimento reafirma a posição do café brasileiro no cenário internacional. Matheus Lopes Sanglard, proprietário da fazenda, impressionou o júri com um café despolpado, técnica que intensifica açúcares e aromas.
Nicarágua também foi premiada
O prêmio é decidido por um painel de nove especialistas internacionais, que selecionam o melhor produto. Além disso, o café SMS Cluster Ecom, da Nicarágua, venceu o Coffee Lovers’ Choice, decidido por consumidores que participaram de degustações às cegas nas semanas anteriores ao evento.
Andrea Illy, presidente da Illycaffè, elogiou as práticas agrícolas regenerativas da Fazenda Serra do Boné. “Pelo segundo ano consecutivo, uma fazenda brasileira que adota práticas regenerativas nos deu o melhor café no mundo”, afirmou.
Práticas agrícolas sustentáveis destacadas na produção do café
Ela também destacou a preservação da saúde do solo, biodiversidade e fontes de água, alcançada por meio de fertilizantes orgânicos, controle biológico e reutilização de subprodutos.
Tais práticas são essenciais para uma produção mais resiliente, o que garante produtividade e qualidade superiores.
Os jurados descreveram o café da Fazenda Serra do Boné como cremoso, doce e encorpado. Também destacaram o equilíbrio de frutas frescas, caramelo, açúcar mascavo e um fim de chocolate com notas de jasmim.
O júri incluiu chefs, provadores e jornalistas, todos engajados em discutir a sustentabilidade na produção. Com mais um troféu, o Brasil consolida sua posição como um dos principais produtores do mundo.
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