Nesta terça-feira, 19, a Polícia Civil de São Paulo ofereceu uma recompensa de R$ 50 mil para quem fornecer informações sobre Kauê do Amaral Coelho. Ele é suspeito de atuar como olheiro no Aeroporto Internacional de Guarulhos, durante o ataque que resultou na morte de Antônio Vinícius Gritzbach, um delator da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
O crime ocorreu em 8 de novembro. As investigações do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) identificaram Coelho por meio de câmeras de segurança do aeroporto.
O secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, concedeu entrevista coletiva sobre o criminoso procurado por envolvimento na morte de Gritzbach. Ele disse que Kauê foi identificado por meio de imagens do sistema de vigilância do aeroporto.
A Justiça decretou a prisão temporária de Coelho, e a polícia realizou operações para capturá-lo e cumprir mandados de busca em locais ligados a ele, principalmente na zona norte de São Paulo. No entanto, o investigado conseguiu fugir antes da chegada dos agentes.
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Durante a operação, foi revelado que Coelho recebeu um aviso prévio sobre a intervenção policial. Registros mostram que ele foi preso em 2022 por tráfico de drogas. A polícia acredita que ele pode estar no Rio de Janeiro.
Atentado no aeroporto matou delator do PCC e motorista de aplicativo
O ataque no aeroporto, que resultou em duas mortes, foi descrito como coordenado e preciso. “A ação levou sete segundos”, disse a delegada Ivalda Aleixo, do DHPP, à Folha de S.Paulo. “Foi planejada, ensaiada e sincronizada com o sinal de alguém dentro do saguão.”
Para informações sobre Kauê, a polícia disponibiliza o número 181 para denúncias anônimas. Alternativamente, a plataforma WebDenuncia pode ser utilizada. A corporação garante o sigilo do denunciante e permite o acompanhamento da denúncia por um protocolo.
Depois da validação das informações, se forem úteis, o denunciante poderá receber a recompensa. O valor será liberado por meio de um cartão bancário virtual, o que permite saques em caixas eletrônicos do Banco do Brasil e assegura a privacidade de quem colabora.
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