Nesta sexta-feira (22), a deputada federal Bia Kicis (PL-DF) promove uma sessão solene na Câmara dos Deputados em memória de Cleriston Pereira da Cunha, conhecido como Clezão. O empresário morreu há um ano no Complexo Penitenciário da Papuda, localizado em Brasília (DF).
Clezão era réu por sua suposta participação nas manifestações de 8 de janeiro 2023. Ele estava preso preventivamente depois de ser detido em flagrante em janeiro de 2023, e respondia às acusações de associação criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado democrático de Direito e conspiração para golpe de Estado.
A homenagem, solicitada por Bia Kicis, ocorre depois do suicídio na Praça dos Três Poderes na semana passada, e o do indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de mais 36 pessoas, por suposta tentativa de golpe de Estado, pela Polícia Federal (PF).
Embora os dois episódios tenham sido usados pela esquerda para tentar enterrar a pauta da anistia no Congresso Nacional, a parlamentar destacou que o caso do suicida de Brasília não deve influenciar as discussões sobre o perdão político.
“Há um ano, um pai de família, esposo, trabalhador, líder comunitário e cidadão, foi morto na prisão, em Brasília, por negligência do Estado e, mais especificamente, por Alexandre de Moraes”, afirmou Bia Kicis.
A deputada também destacou que “muitos alertas sobre o risco da morte iminente foram dados” pela Justiça para Alexandre de Moraes, mas foram “ignorados pelo ministro”.
“Clezão não resistiu e morreu deixando viúva, filhas órfãs, irmãos e uma mãe com essa perda irreparável. Estamos lembrando da história de Clezão, uma homenagem ainda que póstuma, e estamos lutando por tantos perseguidos e injustiçados. Que a morte de Clezão sirva de exemplo do que não pode ser tolerado”, afirmou.
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