A deputada federal Bia Kicis (PL-DF) reiterou o compromisso da direita pela anistia dos presos do 8 de janeiro de 2023 e contra a perseguição política durante a sessão solene em memória de Cleriston Pereira da Cunha, conhecido como Clezão. O empresário morreu há um ano no Complexo Penitenciário da Papuda, localizado em Brasília (DF).
A parlamentar afirmou, nesta sexta-feira, 22, que os “absurdos e ilegalidades” já “assumiram uma falsa ‘normalidade’ cotidiana na vida brasileira”, e citou a falta de empatia de integrantes do atual governo com a vida de Clezão e de tantos outros presos que esperam anistia.
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Em seu discurso, Bia destacou que ocorre uma “horrenda inversão de valores, protagonizada pelo ‘condomínio’ de poder da juristocracia” — em referência à atuação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Bia Kicis afirmou que a “esquerda hoje no poder, desceu ao seu nível mais baixo de mendacidade e degradação, com o indiciamento do presidente Jair Bolsonaro e dezenas de seus principais colaboradores, por suposto envolvimento em alegada tentativa de golpe e assassinato de altas autoridades do ‘condomínio’”.
Nesta última fala, a deputada se referiu ao episódio desta quinta-feira, 21, em que a Polícia Federal (PF) indiciou Bolsonaro, o general Braga Netto, e contra outras 35 pessoas por suposta tentativa de golpe de Estado. A corporação encaminhou o processo ao STF, e Moraes vai ser o relator.
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