Em 2024, as ações das estatais brasileiras listadas na B3, a bolsa do Brasil, tiveram uma valorização menor quando comparada às de empresas privadas. No entanto, as públicas compensaram o resultado com dividendos mais altos aos acionistas.
+ Leia mais notícias de Economia em Oeste
Segundo a Quantum Finance, a Embraer foi a empresa que liderou em valorização, com um aumento de 124% no valor de suas ações. Enquanto isso, a Petrobras destacou-se nos dividendos, com quase 14% de retorno.
Desempenho das empresas
A análise da Quantum considerou os retornos acumulados até 29 de outubro, depois de a B3 ter introduzido dois índices: o Ibovespa B3 Estatais (IBEE) e o Ibovespa B3 Empresas Privadas (IBEP). O objetivo da bolsa é de fornecer referências claras de desempenho ao mercado.
Leia mais: “Por que o dólar não para de subir?”, reportagem de Carlo Cauti publicada na Edição 240 da Revista Oeste
Entre as estatais, a Cemig, distribuidora de energia mineira, teve a maior valorização. O aumento foi de 43%. Em contraste, a menor privada entre as cinco primeiras, a Marfrig, cresceu 57% — o que evidencia a diferença de desempenho entre os grupos.
Na distribuição de dividendos, as estatais foram superiores. A Cemig pagou quase 10% e a Petrobras, na liderança, quase 14%. Entre as privadas, a CSN pagou 12,3% e a PetroReconcavo, 8,7%.
Leia também: “A inflação é um crime. O criminoso é reincidente”, artigo de Roberto Motta publicado na Edição 242 da Revista Oeste
O post Estatais têm altos dividendos, mas ficam atrás de empresas privadas em valorização apareceu primeiro em Revista Oeste.