Em terra de deprimido, quem tem dopamina de sobra é rei. No Dow Jones dos neurotransmissores, as dopaminas, serotoninas e outras “inas” estão supervalorizadas, tornando o câmbio desfavorável para preguiçosos -como eu.
Esse neurotransmissor tão cobiçado, antes monopólio dos psiquiatras, cientistas e psicólogos, adentrou a seara dos influenciadores (para infortúnio nosso). Com frequência mais insistente que propaganda de bet, o algoritmo do Instagram tem me entregado conteúdos que falam de “dopamina barata”. Quase sempre produzidos por coaches, “life coaches”, “health coaches”, “happiness coaches” e, às vezes, especialistas sérios.
Leia mais (11/26/2024 – 04h00)