Perícia da PF descarta hipótese de tiro em suicida de Brasília

A Polícia Federal (PF) concluiu a perícia sobre a morte de Francisco Wanderley Luiz, que se suicidou depois de explodir artefatos na Praça dos Três Poderes em 13 de novembro. Os peritos descartaram qualquer possibilidade de que o suicida de Brasília tenha sido alvejado por qualquer disparo de arma de fogo. 

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A causa da morte foi traumatismo encefálico por explosão, de acordo com o exame necroscópico. “A natureza jurídica mais provável da morte, do ponto de vista pericial, é o suicídio, conforme correlação dos vestígios com a psicopatologia esperada”, concluíram os peritos criminais federais.

Extensão do ferimento causado pela bomba, no caso do suicida de Brasília
Extensão do ferimento causado pela bomba, no caso do suicida de Brasília | Foto: Reprodução/TV Globo

O laudo ficou pronto na última segunda-feira, 25, no Instituto Nacional de Criminalística (INC). A CNN Brasil teve acesso às 66 páginas do relatório, que foi enviado à sede da Polícia Federal, a qual concentra as investigações do caso.

“Como provável dinâmica, os achados necroscópicos suportam que o indivíduo, já deitado e com a cabeça encostada no chão, teria segurado o artefato explosivo com a mão direita, contra a própria cabeça, em contato com a pele”, conclui o laudo. 

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Francisco Wanderley Luiz, conhecido também como Tiü França, suicidou-se em 13 de novembro. Ele arremessou artefatos em frente à sede do Supremo Tribunal Federal (STF), mas uma delas não explodiu.

Além disso, o carro de Francisco, contendo material explosivo, foi encontrado no estacionamento do Anexo IV da Câmara dos Deputados.

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Policiais em ação depois de explosão ocorrer nas proximidades da sede do STF, em Brasília — 13/11/2024 | Foto: Bruno Peres

Em sequência, o homem atirou uma bomba ao chão, deitou-se e detonou o explosivo. Imagens mostram o chapéu usado por ele no chão, ao lado do corpo, que ficou na Praça dos Três Poderes até a manhã do dia seguinte. 

Os agentes responsáveis só retiraram o cadáver do local depois de desarmar artefatos, que estavam presos no cinto de Francisco. 

+ Leia também: “Cadáver na praça”, artigo de Augusto Nunes publicado na Edição 243 da Revista Oeste

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