A Britânica surgiu em 1768 como uma tentativa de reunir todo o conhecimento do mundo numa coleção de livros. Não foi a primeira enciclopédia, mas se tornou a mais prestigiada. virou objeto de cobiça dos brasileiros durante os anos 1960, mas era tão cara que foi substituida pela Barsa – mais simples, acessível e em português.
A Barsa hoje é uma relíquia encontrada em sebos. A Britannica soube se adaptar aos novos tempos, parou de publicar sua versão impressa e se entregou ao mundo digital. A assinatura permite acesso integral ao seu conteúdo e custa US$ 8,99 mensais (o equivalente hoje a aproximadamente 52 reais).
A Britannica digital (com sede em Chicago, EUA) funciona como um site de pesquisa. Seus artigos, ao contrário do anonimato da Wikipedia, são todos assinados. O assinante ainda ganha acesso à primeira edição, de 1768, que proporciona uma visão única da época.
Seus editores souberam se adaptar aos novos tempos e desenvolveu um lado “pop” para o público em geral. Destaca em sua página inicial temas como “qual a origem do termo black friday” ou “os sete naufrágios mais mortíferos de todos os tempos”. A Britannica oferece ainda sessões dedicadas a finanças e educação. Tudo em inglês.
A Britannica está disponível em aplicativo para iPhone. (Quando vai ser lançado o modelo para Android?).
Sinal dos tempos: esta propaganda de 1988 defende a ideia de que um computador é importante, mas que nada substitui uma estante recheada com a Britannica:
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