Deadpool & Wolverine: o caos anunciado

Deadpool ocupa um lugar único no universo dos super-heróis. Interpretado com fúria por Ryan Reynolds, o herói de roupa vermelha é um gozador permanente e funciona como a consciência crítica da Marvel. Neste seu terceiro filme ele se une ao mal-humorado Wolverine (Hugh Jackman), que supostamente havia morrido em Logan, de 2017. “Unir” é um certo exagero, já que eles passam parte do filme se destruindo mutualmente.

Mas a estrela é mesmo Deadpool. Ele é o protagonista e ao mesmo tempo o comentarista da ação. Reclama que foi maltratado quando o personagem era exclusividade da produtora 20th Century Fox e implora para que a Disney o transforme num herói de verdade no universo Marvel.

A liberdade do filme (dirigido pelo talentoso Shawn Levy) permite que durante os créditos de abertura Deadpool realize um ultra-violento massacre de inimigos enquanto dança “Bye-bye-bye”, da boys band NSYNC. Como se não bastasse, ele é o primeiro super-herói bissexual, ainda que tenha uma linda namorada interpretada pela carioca Morena Baccarin. Seus comentários transitam no terreno da metalinguagem: “Vamos falar no que assombra você ou vamos esperar o flash back do terceiro ato?”

Imagem: reprodução editora Marvel

A história em si não é fácil de acompanhar se você não for um daqueles fanáticos estudiosos do universo Marvel, com os inevitáveis saltos temporais em universos paralelos. Os vilões são Mr Paradox (com o excelente e mal aproveitado Matthew Macfadyen) e a misteriosa e sexualmente dúbia Cassandra Nova (Emma Corrin). Alguns heróis do passado como Electra (Jennifer Garner) e Blade (Wesley Snipes) ressurgem em participações especiais.

Disponível pela Disney+.

O post Deadpool & Wolverine: o caos anunciado apareceu primeiro em Revista Oeste.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.