O bom velhinho com barba branca e roupas vermelhas é um dos grandes ícones do Natal. A lenda incorporou o Polo Norte como sua morada, mas a história por trás do mito do Papai Noel é a de um bispo nascido em uma região que atualmente faz parte da Turquia.
Seu nome era Nicolau e nasceu em Derme, no século III, em uma família rica e cristã. Seus pais morreram quando ele ainda era jovem.
Ao ter acesso à herança, preferiu dedicar-se à caridade — sobretudo a ajudar as crianças pobres. Daí a origem do saco de presentes no mito.
A roupa vermelha está ligada à vida religiosa de Nicolau. Ele teria se tornado bispo aos 19 anos — sacerdote cujas vestes têm justamente essa cor. Atualmente, a Igreja Católica o considera um santo.
São Nicolau é visto como um protetor contra os perigos dos mares. Essa característica o tornou popular em comunidades costeiras, locais de muitas igrejas com seu nome. Na Inglaterra, por exemplo, existem 400 templos dedicados a esse santo. Em Roma, são 60.
No Brasil, uma cidade litorânea do Rio Grande do Sul leva o nome em homenagem ao santo que deu origem ao Papai Noel. O lugar começou a se formar no ano de 1626, com a chegada dos padres ao local para fundar uma das primeiras missões jesuíticas da região. Atualmente, o município de São Nicolau tem cerca de 5 mil habitantes.
Papai Noel hoje
O homem gordo, com roupas vermelhas, cabelos brancos e barba longa, tão comum nos shoppings e propagandas durante o Natal, é uma releitura da história de São Nicolau, com origem em uma campanha publicitária da Coca-Cola.
A gravura é uma criação de Thomas Nast. Ele ficou conhecida em 1931, depois de aparecer em comerciais de televisão oferecendo uma garrafa do refrigerante a uma garotinha.
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