A Secretaria de Administração Penitenciária do Estado do Rio de Janeiro (Seap-RJ) confirmou que Daniel Silveira precisou de atendimento médico na unidade de saúde de Bangu 8, onde está preso em virtude de suposto descumprimento de cautelar.
“Senhor diretor, encaminho o interno abaixo relacionado devidamente escoltado para atendimento neste hospital, em caráter de urgência”, alertou Cristiano Afra de Carvalho, inspetor de Polícia Penal, em um ofício obtido pela coluna, com data do Natal.
Há dois dias, Oeste revelou que Silveira urinou sangue no cárcere, sendo necessária uma avaliação especializada. Desde agosto, o ex-deputado se queixa de dores lombares, em virtude de problemas renais. A mais recente crise o levou ao Hospital Santa Teresa, em Petrópolis. Por não ter avisado ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e excedido o horário permitido para voltar para casa (até as 22 horas), Silveira voltou a ser preso.
A Moraes, a Seap-RJ enviou os laudos “referentes à emergência médica” de Silveira.
Moraes levanta dúvidas sobre caráter emergencial de atendimentos médicos a Daniel Silveira
Quando revogou a liberdade condicional de Silveira, Moraes levantou dúvidas sobre o caráter emergencial da crise renal e até mesmo se o ex-deputado dirigiu-se ao pronto-socorro. Dessa forma, o juiz do STF determinou a oitiva, pela Polícia Federal, de plantonistas que teriam atendido Silveira.
A reportagem publicou relatórios que comprovam a ida do ex-deputado ao Hospital Santa Teresa, em Petrópolis (RJ).
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