Neste mês, Oeste traz novamente aos leitores reportagens que fizeram sucesso ao longo de 2024. O texto abaixo, publicado originalmente em 21 de maio, informa que testemunhas de Jeová pediram a fiéis que evitassem fazer doações às vítimas no Rio Grande do Sul.
Leia a reportagem abaixo
A liderança dos Testemunhas de Jeová no Brasil solicitou que seus fiéis evitem fazer doações diretamente às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. Em vez disso, recomendam que as contribuições sejam feitas via Pix da igreja.
O documento orienta: “Se a sua congregação ainda não foi convidada [a ajudar], pedimos que não façam arranjos pessoais para enviar doações”.
Também é desaconselhado que os fiéis iniciem ou participem de vaquinhas virtuais, porque “a intenção pode ser boa, mas nunca se sabe quem está por trás disso e se os valores arrecadados serão realmente enviados”.
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Apenas as congregações de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul foram convocadas para auxiliar no envio de doações. O documento menciona que aproximadamente 2 mil fiéis afetados pelas enchentes já recebem assistência. Além disso, recomenda-se que os fiéis aceitem apenas a ajuda proveniente de programas do governo federal.
O que alegam as Testemunhas de Jeová
A liderança instrui seus anciãos — responsáveis pela administração das congregações — que a assistência em desastres deve ser “bem organizada e coordenada de modo eficiente”.
Os Testemunhas de Jeová se consideram cuidadosos no uso dos donativos, para evitar “duplicação de esforços, confusões e desperdício de dinheiro e de materiais, situações comuns quando os irmãos agem por conta própria”.
Ao ser consultado, o Departamento de Informações ao Público (DIP) dos Testemunhas de Jeová relatou que, no início das enchentes, vários meios de comunicação alertaram sobre golpes financeiros e fake news relacionadas à ajuda aos refugiados.
“Nesse contexto, nosso objetivo é alertar e orientar aqueles que desejam oferecer ajuda humanitária de maneira organizada”, explicou a instituição. “Naturalmente, cada Testemunha de Jeová tem a liberdade de decidir se e como irá apoiar campanhas de ajuda humanitária, independentemente da forma como são realizadas.”
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