O processo de alistamento militar feminino começou nesta quarta-feira, 1º, e segue até 30 de junho. Ao todo, são ofertadas mais de 1,4 mil vagas às mulheres que completam 18 anos de idade em 2025. O recrutamento, que é voluntário, será dividido em etapas, segundo as Forças Armadas.
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A primeira fase é o alistamento, que pode ser feito de forma on-line ou presencial, em uma Junta de Serviço Militar em qualquer um dos 28 municípios contemplados. As interessadas podem escolher a Força em que desejam ingressar: Exército, Marinha ou Aeronáutica. Serão consideradas a disponibilidade de vagas, a aptidão da candidata e demais especificidades.
Na sequência, a seleção das alistadas atende aos critérios das Forças Armadas, aos testes físicos e aos resultados de inspeções de saúde, que incluem exames clínicos e laboratoriais. As candidatas que não comparecerem à seleção serão consideradas desistentes.
As selecionadas serão incorporadas no primeiro ou segundo semestre de 2026 (de 2 a 6 de março ou de 3 a 7 de agosto), na graduação de soldado ou marinheiro-recruta, no caso da Marinha. Esta é a etapa limite em que é possível manifestar o desejo pela desistência. Embora voluntário, a partir desta fase o serviço militar passa a ter caráter obrigatório, com deveres e direitos.
Assim como o alistamento masculino, o serviço militar feminino tem duração de 12 meses, mas pode ser prorrogado por até oito anos, conforme critérios estabelecidos pelo Exército, pela Marinha e pela Aeronáutica. Depois do desligamento, as voluntárias são remanejadas para a reserva não remunerada.
Os procedimentos necessários para recrutamento, incorporação e prestação do serviço militar inicial por mulheres voluntárias no âmbito das Forças Armadas estão dispostos no Decreto nº 12.154, de 2024. Para os jovens do sexo masculino, o alistamento é obrigatório aos que completam 18 anos.
As Forças Armadas têm, atualmente, 37 mil mulheres, cerca de 10% do efetivo. As mulheres atuam principalmente nas áreas de saúde, ensino e logística ou têm acesso à área combatente por meio de concursos específicos.
Confira os municípios contemplados pelo alistamento militar feminino
- Águas Lindas de Goiás (GO);
- Belém (PA);
- Belo Horizonte (MG);
- Brasília (DF);
- Campo Grande (MS);
- Canoas (RS);
- Cidade Ocidental (GO);
- Corumbá (MS);
- Curitiba (PR);
- Florianópolis (SC);
- Formosa (GO);
- Fortaleza (CE);
- Guaratinguetá (SP);
- Juiz de Fora (MG);
- Ladário (MS);
- Lagoa Santa (MG);
- Luziânia (GO);
- Manaus (AM);
- Novo Gama (GO);
- Pirassununga (SP);
- Planaltina (GO);
- Porto Alegre (RS);
- Recife (PE);
- Rio de Janeiro (RJ);
- Salvador (BA);
- Santa Maria (RS);
- Santo Antônio do Descoberto (GO);
- São Paulo (SP); e
- Valparaíso de Goiás (GO).
Leia também: “O dilema dos militares”, artigo de J. R. Guzzo publicado na Edição 157 da Revista Oeste
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