Israel e o Hamas estão em discussões para um possível cessar-fogo na Faixa de Gaza, focadas na troca de reféns, inclusive neste domingo, 5. Uma autoridade do Hamas afirmou que o grupo terrorista finalizou uma lista de 34 reféns israelenses que podem ser libertos como parte de um acordo.
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No entanto, o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu declarou que ainda não recebeu tal lista. Este fato aumentou as dúvidas sobre a viabilidade das negociações. As conversas ocorrem enquanto as tensões continuam na região.
Conflito Israel x Hamas e escalada militar
A ação militar de Israel em Gaza se intensifica. No último fim de semana, ataques aéreos israelenses atingiram 105 palestinos, segundo médicos locais. Os militares israelenses afirmaram que os ataques foram direcionados a alvos do Hamas.
Esse cenário ocorre enquanto líderes internacionais pressionam por uma trégua, antes que Donald Trump assuma a presidência dos Estados Unidos, em 20 de janeiro. O Departamento de Estado dos EUA destacou a necessidade de Israel cumprir o direito internacional e proteger civis.
Esforços diplomáticos e condições para a paz
Ao mesmo tempo, o órgão norte-americano reafirmou o direito de Israel de se defender. Negociadores israelenses foram enviados a Doha, com apoio de mediadores do Catar, Egito e do governo de Joe Biden, que estão ativamente envolvidos nas discussões.
O Hamas afirmou ter compromisso de chegar a um acordo rapidamente, mas que a troca de reféns depende da retirada israelense de Gaza e de um cessar-fogo duradouro. O grupo terrorista foi o responsável pelo ataque ao país judeu do dia 7 de outubro de 2023.
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Uma autoridade terrorista, sob anonimato, comentou que “a ocupação continua obstinada em um acordo sobre as questões do cessar-fogo e da retirada, e não deu nenhum passo à frente”.
Posição de Netanyahu e histórico do conflito
Netanyahu mantém a firmeza em sua posição de que as hostilidades só terminarão com a completa erradicação do Hamas como força militar e governante.
O conflito atual começou em outubro de 2023, quando militantes do Hamas atacaram comunidades no sul de Israel e mataram cerca de 1,2 mil pessoas. Eles ainda sequestraram aproximadamente 250 reféns, conforme registros israelenses. Desde então, a campanha militar de Israel mirou partes de Gaza.
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