Raízen consegue empréstimo de R$ 1 bilhão para construir nova usina de etanol

A Raízen conseguiu financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a construção de uma usina de etanol de segunda geração. O crédito é de R$ 1 bilhão — o projeto está orçado em R$ 1,4 bilhão.

A nova planta industrial está em construção no município de Andradina, Estado de São Paulo. O projeto prevê a capacidade para a fabricação de 82 milhões de litros desse biocombustível por ano.

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A nomenclatura “etanol de segunda geração” provém da origem da matéria-prima: o bagaço oriundo da moagem da cana-de-açúcar — ou seja, os restos de um processo industrial anterior.

O processo reduz a emissão de carbono, considerada 30% menor que a do produto convencional. Essa vantagem torna esse biocombustível atrativo para a geração de SAF (sigla em inglês para combustível sustentável para aviação), hidrogênio verde e combustível marítimo.

Anualmente, o país fabrica 34,2 bilhões de litros de etanol. Pouco menos de 1% é do combustível de segunda geração.

Números da Raízen

A Raízen é uma líder mundial do setor; sua origem remonta a uma joint venture entre a a europeia Shell e a brasileira Cosan. A liderança do grupo é do empresário Rubens Ometto — um titã no mercado global de bioenergia.

A família de Ometto é a fundadora da Cosan. Em 2011, o Rubens Ometto firmou a parceria com a Shell. Em 2024, a Raízen vendeu 5,2 bilhões de litros de etanol, quase 6 milhões de toneladas de açúcar, além de fornecer eletricidade para sistema brasileiro e insumos como biogás. O caixa da companhia fechou o ano com a receita de R$ 220 bilhões, uma queda de 10% sobre operações de 2023.

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