O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, disse nesta sexta-feira, 24, que a safra agrícola recorde e a redução do dólar ajudarão a reduzir o preço dos alimentos neste ano.
O tema se tornou o principal assunto da agenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus assessores nesta semana. Um dos motivos foi primeiramente a declaração do ministro da Casa Civil, Rui Costa, admitindo uma possível intervenção do governo no preço dos alimentos.
Alckmin culpa “seca intensa”
Nesta sexta, Costa provocou nova polêmica ao sugerir que o brasileiro substitua a laranja. A razão seria o preço do produto, que, segundo ele, sofre o impacto de fatores internos e externos. Alckmin, por sua vez, lembrou que “outros estudos” para conter a alta de preços estão sendo feitos pelo governo.
“Vamos aguardar, mas a iniciativa é positiva”, afirmou o vice-presidente em evento na União Geral dos Trabalhadores (UGT), em São Paulo. Na tribuna sindicalista, o ex-tucano lembrou que lembrou que, em 2024, uma seca intensa prejudicou algumas produções e que a colheita neste ano, recorde, vai tirar a pressão sobre os preços.
“A outra é o dólar. Você tem fertilizante, combustível, equipamento, muita coisa que se contamina pelo dólar. Então, com a redução do dólar, também vai ajudar. Hoje já teve uma quebra”, afirmou Alckmin. Ele citou também os estoques reguladores da Conab e a desoneração da cesta básica que a reforma tributária aprovou.
Mais cedo, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, falou principalmente sobre uma possível redução da alíquota de importação de alimentos. “Todos os produtos que tiverem preço interno maior do que o externo, vamos atuar imediatamente na alíquota de importação”.
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