Membro do Primeiro Comando da Capital (PCC), Felipe Batista Ribeiro, conhecido como Anjinho, foi condenado a 21 anos por latrocínio (roubo seguido de morte), tráfico de drogas e porte ilegal de armas. Em agosto de 2021, ele fugiu do Amazonas para São Paulo depois de apresentar à Justiça um laudo que indicava um tumor cerebral terminal.
Segundo o site Metrópoles, o documento levou o Tribunal de Justiça do Amazonas a autorizar sua prisão domiciliar, sob monitoramento por tornozeleira eletrônica. “Ele fugiu em seguida”, afirmou o delegado Fernando César de Souza, do 37º Distrito Policial de Campo Limpo.
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Na última segunda-feira, 3, quando foi preso em São Paulo, Anjinho não apresentava sintomas da doença terminal alegada. A operação foi realizada por policiais civis da Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas, da 3ª Delegacia Seccional Oeste.
Os agentes, armados com fuzis e protegidos por escudos táticos, subiram ao 12º andar de um prédio em Osasco para prender o foragido. Anjinho foi detido com sua mulher, Jacklyne Karma Barbosa Pedroso, em um apartamento onde o casal estava escondido.
Líder do PCC no Norte
Apontado pelas autoridades como uma figura de liderança do PCC na Região Norte do Brasil, Anjinho era responsável pelo escoamento de drogas para a facção. Ambos estavam foragidos da Justiça por mais de três anos.
Antes da captura, a Polícia Civil de São Paulo realizou operações de vigilância no limite entre a capital paulista e Osasco, com o objetivo de confirmar a identidade do criminoso e localizar o apartamento em que ele se ocultava.
Ao invadirem o imóvel, encontraram o casal em um quarto simples, que possuía até um varal com roupas secando. Além deles, um senhor e um jovem estavam no local, mas não foram detidos.
A Polícia Civil do Amazonas planeja realizar uma perícia para verificar a autenticidade do laudo médico apresentado por Anjinho. “Se o laudo é falso, não posso afirmar”, disse o delegado ao Metrópoles. “Só a Polícia Civil do Amazonas pode falar, porque o processo é de lá.”
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