O responsável pelos assuntos relacionados à imigração e fronteira do governo de Donald Trump, Tom Homan, criticou as falas do papa Francisco sobre as políticas de imigração dos Estados Unidos. “Tenho duras palavras para o papa”, disse nesta semana. “O papa deveria consertar a Igreja Católica.”
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Homan afirma ser um “católico de toda a vida”, batizado segundo a tradição católica e que fez os rituais de primeira comunhão e crisma. O papa, diz ele, “deveria cuidar da Igreja Católica e se concentrar em seu trabalho, deixando a segurança das fronteiras conosco”.
🇺🇸🇧🇷 | Tom Homan: ‘Tenho algumas palavras duras para o Papa. O Papa deveria consertar a Igreja Católica e deixar a fiscalização das fronteiras conosco.
Ele quer nos atacar porque estamos protegendo a nossa fronteira? Ele tem um muro ao redor do Vaticano, não tem?’
Tom Homan,… pic.twitter.com/mlybXA2fNK
— Tradutor de Direita (@TradutordoBR) February 12, 2025
Conhecido como o “czar das fronteiras” de Trump, Tom Homan também rebateu as críticas do chefe da Igreja Católica ao mencionar o muro ao redor do Vaticano. “Então, ele tem um muro para proteger seu povo e a si mesmo, mas nós não podemos ter um muro ao redor dos Estados Unidos?”
Por fim, Homan disse que gostaria que o papa “se concentrasse na Igreja Católica e a consertasse, e deixasse a segurança das fronteiras conosco”.
A crítica do papa às deportações nos EUA
Em carta enviada à Conferência Episcopal dos EUA nesta terça-feira, 11, o papa Francisco expressou preocupação quanto às recentes políticas de deportação em massa adotadas pelo novo governo norte-americano.
Segundo o pontífice da Santa Sé, a expulsão indiscriminada de imigrantes vulneráveis coloca “muitos homens e mulheres, e famílias inteiras, em um estado de particular vulnerabilidade e indefensabilidade”.
Francisco falou na carta sobre o direito de um país proteger suas fronteiras e garantir a segurança da população. No entanto, ele rejeita a compreensão de que a imigração irregular deve ser tratada como crime.
Anteriormente, quando Trump tomou posse da Presidência dos EUA, o papa criticou, em entrevista a uma emissora de rádio na Itália, o plano de deportação em massa do republicano.
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