Convidados não comparecem, e evento de Lula para a indústria fica esvaziado

O evento em comemoração a um ano do programa Nova Indústria Brasil, realizado no Palácio do Planalto nesta quarta-feira, 12, teve uma ausência significativa de convidados. Segundo o portal Poder360, apesar da presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), cerca de 16 das mais de 50 cadeiras ficaram vazias.

Os assentos desocupados, quase um terço do total, foram destinados a entidades como a Associação Brasileira de Cimento Portland, o Sindicato Nacional das Indústrias de Materiais de Defesa e a Nav Brasil.

A cerimônia estava prevista para as 11h, mas começou apenas às 11h38, com a chegada de Lula.

Em evento de Lula, cerimonial solicitou que espaços vazios fossem preenchidos por convidados

Durante o discurso do vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, às 11h44, o cerimonial solicitou que os convidados presentes preenchessem os espaços vazios.

Além de Lula e Alckmin, os ministros Fernando Haddad, Luciana Santos, Nísia Trindade e Luiz Marinho também compareceram.

O evento teve como objetivo lançar as metas da Missão 6 do programa Nova Indústria Brasil, com foco na defesa nacional.

Detalhes sobre os investimentos

O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, vai estar junto de Lula e de outras autoridades no ato sobre o 8 de janeiro | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Palácio do Planalto informou que os investimentos nesta fase somam R$ 112,9 bilhões, sendo R$ 79,8 bilhões de recursos públicos, incluindo R$ 31,4 bilhões do PAC Defesa.

Na segunda-feira 10, o ministro da Defesa, José Múcio, disse no programa Roda Viva que o Brasil enfrenta dificuldades financeiras para manter sua estrutura militar.

De acordo com Múcio, o orçamento das Forças Armadas é um dos menores da América do Sul, representando 1,1% do PIB, enquanto o Judiciário consome cerca de 1,5%.

O ministro comparou o Brasil com países da Otan, onde o investimento recomendado para nações sem conflitos é de 2% do PIB. “Não temos dinheiro para nada”, afirmou.

Ele também mencionou que a Defesa não recebe emendas parlamentares e tem dificuldades para financiar projetos como os submarinos e os caças Gripen, iniciados em governos anteriores.

Mesmo com poucos recursos, as Forças Armadas seguem atuando em emergências. O ministro citou o envio de 20 mil soldados ao Rio Grande do Sul e 3 mil ao Pantanal para responder a desastres naturais. “Nosso contingente é pequeno, mas menor ainda é o investimento”, concluiu.

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