O conselho de administração da OpenAI rejeitou, na sexta-feira 14 uma oferta de US$ 97,4 bilhões feita por Elon Musk e um grupo de investidores para controlar a empresa de inteligência artificial.
A rejeição intensifica a tensão entre Musk e o CEO da OpenAI, Sam Altman. A proposta foi apresentada na segunda-feira 10. O bilionário, que cofundou a OpenAI em 2015, deixou a organização em 2018 devido a desentendimentos sobre a direção da empresa.
Desde então, o empresário tem se oposto às mudanças implementadas por Altman, que busca transferir o controle para investidores, incluindo a Microsoft.
Equipe de Elon Musk se surpreendeu com a rejeição da OpenAI
O advogado de Musk, Toberoff, declarou ao The New York Times que ficou surpreso com a rejeição do conselho. Segundo ele, o conselho, que possui obrigações fiduciárias, não considerou a proposta adequadamente.
Ele criticou a decisão como uma transação de auto-negociação, questionando como isso poderia beneficiar “toda a humanidade”. Além disso, Musk entrou com uma ação na justiça federal no ano passado para bloquear os planos de reestruturação da OpenAI.
Robert Bonta, procurador-geral da Califórnia, afirmou que o Estado está analisando essa mudança para uma estrutura com fins lucrativos. Ele destacou que sua equipe está monitorando o processo para garantir que tudo seja feito de forma correta.
Planos futuros
Musk está focado na expansão da xAI, sua nova startup. A empresa, responsável pelo chatbot Grok, negocia uma nova rodada de financiamento que pode elevá-la a US$ 75 bilhões, bem acima dos US$ 40 bilhões de dois meses atrás.
Segundo a Bloomberg, as negociações ainda estão no início, mas Musk quer acelerar o crescimento da xAI. Em dezembro, a empresa levantou US$ 6 bilhões para infraestrutura e pesquisa, com apoio de investidores como BlackRock, Fidelity e Sequoia Capital.
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