O procurador-geral da República (PGR), Paulo Gonet, denunciou Jair Bolsonaro, nesta terça-feira, 18, por suposta tentativa de golpe de Estado.
Conforme o documento da PGR, o ex-presidente foi o mentor do que seria uma ruptura institucional no país.
Agora, o Supremo Tribunal Federal (STF) julgará a acusação feita pela PGR. Estima-se que haja um veredito em outubro deste ano.
Outras investigações, como as relacionadas ao suposto desvio de joias e à fraude nos cartões de vacina, devem ser tratadas separadamente.
Indiciamento de Bolsonaro pela PF antecedeu denúncia da PGR
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Em novembro de 2024, a Polícia Federal (PF) indiciou Bolsonaro e mais 36 pessoas, em um relatório de mais de 800 páginas.
De acordo com a PF, os indiciados atuaram em seis grupos:
- Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral;
- Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado;
- Núcleo Jurídico;
- Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas;
- Núcleo de Inteligência Paralela;
- Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas.
Leia também: “Em defesa do crime”, reportagem publicada na Edição 256 da Revista Oeste
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