Folha e Estadão criticam alta da inflação no governo Lula

Em editoriais publicados nesta quarta-feira, 12, e nesta quinta-feira, 13, os jornais Folha de S.Paulo e O Estado de S. Paulo fizeram uma crítica ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os textos criticaram as estratégias de Lula para lidar com a inflação e afirmaram que as medidas adotadas pelo governo são paliativas, populistas e ineficazes para conter a alta dos preços.

Governo Lula cria “vilões imaginários”

Além disso, os editoriais julgaram o discurso do petista em culpar intermediários, à medida que buscava “vilões imaginários”, em vez de enfrentar as causas reais da inflação. 

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“Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mostrou-se indignado com os “intermediários” que “assaltam” o consumidor de combustíveis”, escreveu a Folha. “Disse que estava à caça do “atravessador” que “mete o dedo” no comércio de ovos. Nos dois casos, evocou discursos contra vilões imaginários da inflação que datam dos anos 1980.”

O Estadão destacou ainda que a política fiscal expansionista do governo – ao incluir a liberação de FGTS, incentivo ao crédito e aumento de subsídios – contribui para o aumento da inflação.

“A preocupação não é despropositada, haja vista algumas medidas recentes, como a liberação de R$ 12 bilhões por meio do FGTS, o incentivo ao empréstimo consignado privado e, talvez, em 2026, a isenção tributária para quem ganha até R$ 5 mil mensais”, disse o jornal.

O editorial da Folha também aponta que a alta nos preços dos alimentos está ligada a fatores estruturais, como a desvalorização do real, choques climáticos e problemas na infraestrutura de transporte e armazenagem. 

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